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Criminologia midiática e tecnopolítica - 1ª Edição | 2022
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Modelo:: Livro
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Edição: 1ª Edição
Autor: Felipe Da Veiga Dias
Acabamento: Brochura
ISBN: 9786559082803
Data de Publicação: 10/02/2022
Formato: 21 x 14 x 1 cm
Páginas: 217
Peso: 0.273kg


Sinopse

[...] Algo de rebeldia aqui presente é o que me interessa sublinhar no livro, motivo de crítica também aos tratamentos tradicionais de temas como este, em especial na criminologia, que teimam ser docilizados. A forma do ensaio, assim, vem a seu favor, porque torna-se preciosa exatamente pela ordem do não-dito, precisamente pelo sentido daquilo que nos afeta pelos conteúdos e para além deles. Este limiar entre a experimentação, a criação e a reflexão é que toma forma no ensaio escrito por Felipe. O modo de proceder de cada ensaio está em conseguir articular os conceitos em constelação, não através do fetiche das suas definições, mas como peças articuláveis sempre prontas a produzir arranjos novos, permitindo a abertura na sua forma e em seu estilo. É o “como” da sua expressão, mais do que “o que”, que importa. Tal teor de aprendizado não está, porém, isento de erros, incompreensões e desvios, pois respeita a marcha do seu pensamento que, como escreve Adorno, num tributo ao “mestre insuperável” dessa forma, Walter Benjamin, “o leva para além de si mesmo”. Não chego nisso, por fim, à toa. Pois para além das laudas e laudas que poderíamos escrever sobre tecnopolíticas, algoritarismos, controle social etc. – assuntos que vêm tomando considerável tempo das minhas investigações há muito, tanto no PPGCCrim quando no PPGFil, ambos da PUCRS – a questão magma que jamais deixa de ressoar no fundo mesmo do ensaio é a questão da amizade, relação que se dá em abertura irrepresentável. Como lembra Agamben, a questão da amizade está tão intimidade ligada à própria philosophia que sem ela não seria possível. É neste gesto de camaradagem que também igualmente “com-sentimos”. Não cessamos, de algum modo, de ensaiar possibilidades de acesso aos objetos que desejamos falar. E a obra só existe porque há muitos ensaios, e amigos possíveis, para que, em relação, uma mínima diferença se dê. Parabéns ao amigo e boa leitura! Desterro, Pandemia ano II. Augusto Jobim do Amaral. Professor do PPGFil e do PPGCCrim da PUCRS (parte do texto do prefácio da obra)
Sumário

Considerações Iniciais ................................................................. 11
Capítulo 1 – Punição e criminologia midiática: discursos e conflitos
criminológicos imperiosos a uma sociedade insustentável ........... 19
1.1 – A criminologia midiática e sua direção (de volta para o passado):
os retornos incompletos do punitivismo moderno......................... 19
1.2 – As várias formas da mídia e suas relações com o crime na
sociedade contemporânea: os discursos midiáticos de risco, medo e
repressão penal .............................................................................. 34
1.3 Os fundamentos da expansão penal como política criminal
(populismo penal) e as contribuições “jurídicas” para o pensamento
criminológico da mídia ................................................................. 52
1.3.1 O uso simbólico do direito penal e o inimigo social: figuras
jurídicas no incremento punitivo midiático................................ 65
Capítulo 2 – Criminologia midiática no brasil: entre leituras
acadêmicas e novos contextos do controle penal ....................... 78
2.1 – O estado da arte da criminologia midiática no Brasil e o papel
da mídia no próximo século .......................................................... 78
2.2 – Punição e alienação a partir da mídia digital: novos
comportamentos no enfrentamento com a criminologia crítica
contemporânea ............................................................................. 93
Capítulo 3 – Criminologia midiática no século xxi e a sua utilização
tecnopolítica como ferramenta do sistema de controle e vigilância
penal .......................................................................................... 111
3.1 – A mídia como instrumento biopolítico/tecnopolítico: o
fornecimento de dados a serviço do controle e gestão da vida ..... 111
3.1.1 – Traços da governamentalização contemporânea: disciplina,
controle e neoliberalismo.......................................................... 112
3.1.2 – Governamentalidade tecnopolítica e as ocultações
discursivas................................................................................ 134

10 11
3.2 – Tecnopolítica, mídias e algoritmos a serviço da punição: o papel
dos meios de comunicação nas estratégias de morte..................... 151
3.3 – Predileções finais de uma criminologia midiática do século
XXI............................................................................................. 185
Considerações Finais ................................................................. 195
Referências ................................................................................ 202
Nota: HTML não suportado.
Avaliação
Ruim Bom

Etiquetas: criminalidade, midiática, direito penal, felipe da veiga