Edição: 1ª Edição
Autor: Felipe Freller
Acabamento: Brochura
ISBN: 9786559661039
Data de Publicação: 24/10/2022
Formato: 21 x 14 x 1 cm
Páginas: 248
Peso: 0.25kg
Sinopse
O que herdamos de 1789?, de Felipe Freller
Este livro constitui uma contribuição notável sobre a discussão sobre o tema das interpretações da Revolução Francesa e seus desdobramentos para a definição das principais correntes políticas liberais que se formarão no século seguinte, bem como suas posições a respeito da democracia, cujos primeiros raios já despontavam no horizonte.
A primeira corrente, identificada com Guizot, compôs a vertente conservadora do liberalismo, de tendência estatista e cenralizadora. A segunda, de Tocqueville, representou sua vertente mais progressista, societária e favorável à descentralização.
Por outro lado, a oportunidade de conhecer mais de perto o debate entre Guizot e Tocqueville não é útil apenas do ponto de vista da história do pensamento político francês. O livro também contribui indiretamente para compreender o próprio pensamento brasileiro, já que Guizot e Tocqueville eram referências inescapáveis do debate travado sobre a construção do Estado brasileiro à época de dom Pedro II, conforme se percebe em autores como o Visconde do Uruguai e Tavares Bastos.
O livro de Felipe Freller também demonstra notável domínio da bibliografia, referindo-se não só às interpretações mais tradicionais e consolidadas, mas também a algumas contribuições mais recentes e relevantes do debate francês e americano sobre o tema.
Christian Lynch
Felipe Freller é doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP) e pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS). Atualmente, é pesquisador de pós-doutorado do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), e pesquisador associado do Centre dÉtudes Sociologiques et Politiques Raymond Aron (CESPRA), vinculado à EHESS. É autor de Quando é preciso decidir: Benjamin Constant e o problema do arbítrio (Appris, 2021).