Tribunal do júri no banco dos réus: a luta por uma justiça cidadã no Brasil - 1ª Edição | 2020
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Edição: 1ª Edição
Autor: Lara Ferreia Lorenzoni
Acabamento: Brochura
ISBN: 9786586093025
Data de Publicação: 08/06/2020
Formato: 21 x 14 x 1 cm
Páginas: 161
Peso: 0.212kg


Sinopse

"Fiel à sua proposta de fazer uma história que leve em conta a lógica interna, ou seja, os sentidos atribuídos pelos próprios agentes, à instituição que estuda, a autora nos oferece uma análise em níveis diversos de discurso. Primeiramente, destaca a doutrina formulada em torno do tribunal do júri. A doutrina tanto o explica e justifica, quanto o critica e ataca. Por meio da doutrina, porém, ela nos conduz também à permanência do debate, indicando como os argumentos a favor e contra a ?justiça cidadã?, ou ?corte cidadã?, como ela gosta de dizer, se repetem ao longo de nossa história. Estariam eles a mostrar como o ideal de uma justiça próxima do cidadão cumpriu-se apenas parcialmente entre nós. Muitos dos argumentos, como nos mostra o texto, giram em torno da capacidade dos cidadãos leigos de decidir sobre a vida, a liberdade e os bens alheios. Seriam eles capazes ou não?" José Reinaldo de Lima Lopes
SUMÁRIO

CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

CAPÍTULO 2
DA JUSTIÇA DE JUÍZES AO IMPÉRIO DA LEI . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.1.IDADE MÉDIA E ANTIGO REGIME: A JUSTIÇA DE JUÍZES . . . . . . 27
2.2.CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA E ESTATIZAÇÃO DA JUSTIÇA . . . . . 32
2.2.1. Todo o poder aos reis: centralização monárquica . . . . . . . . . . . . . 33
2.2.1.1. O caso português . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.2.2. Estado e ressignificação do Direito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
2.2.2.1. Portugal: a Lei da Boa Razão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
2.3.CONTENHAM-SE OS JUÍZES: LIBERALISMO E ESTATIZAÇÃO . . . 41
2.3.1. Previsão e justificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
2.4. SISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
2.4.1. Sistema Inquisitivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
2.4.2. Sistema Acusatório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
2.4.3. Sistema Misto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

CAPÍTULO 3
O TRIBUNAL DO JÚRI NO BRASIL DO SÉCULO XIX . . . . . . . . . . . 57
3.1.INDEPENDÊNCIA, CONSTITUIÇÃO E JUDICIÁRIO . . . . . . . . . . . . 59
3.1.1. Independência e Constituição de 1824 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
3.1.2. O Código Criminal de 1830 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
3.1.3. O Código de Processo Criminal de 1832 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
3.2.JUIZADO DE PAZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
3.3.JÚRI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
3.4. UM TRIBUNAL POLÊMICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93

CAPÍTULO 4
CONTROVÉRSIAS SOBRE O JÚRI NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
4.1. ORGANIZAÇÃO E PROCEDIMENTO DO JÚRI (1832-1841) . . . . . . . 95
4.1.1. Organização do Júri . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
4.1.2. Funcionamento ou modus procedendi do Júri . . . . . . . . . . . . . . . . 99
4.2. DIVERGÊNCIAS ENTRE OS JURISTAS ACERCA DO JÚRI . . . . . . . 108
4.2.1. O Júri entre publicistas do Oitocentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
4.3. REGRESSO CONSERVADOR E A REFORMA DE 1841 . . . . . . . . . . . 122
4.3.1. Uma nação supostamente “despreparada” . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
4.3.2. A reforma ao Código de Processo Criminal de 1841 . . . . . . . . . 129

4.4. ATUAÇÃO DO JÚRI: DOIS ESTUDOS DE CASO . . . . . . . . . . . . . . . 140
4.4.1. Estudo de caso 1: Comarca de Vitória (1850-1870) . . . . . . . . . 140
4.4.2. Estudo de caso 2: Termo de São José do Rio das Mortes (1832-1841) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144

CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147

REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
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Ruim Bom

Etiquetas: Filosofia do direito, hermenêutica, hermenêutica jurídica, filosofia Jurídica, teoria geral do direito, ética jurídica, jusfilosófica, conceitos filosóficos, sistemas de idéias, direito e justiça, direito e poder, direito e sensibilidade, democracia, cosmopolitismo, justiça, direito, liberdade, ciência do direito