Repensando a demência - construa uma vida alegre e digna do começo ao fim - 1ª Edição | 2020

REPENSANDO A DEMÊNCIA aborda a construção de um caminho mais digno e feliz para pessoas com demência. O livro traz relatos reais e fatos médicos, desmistificando estereótipos e preconceitos. Repensando a Demência é de autoria da bioeticista e psiquiatra norte-americana Tia Powel, a obra destaca as experiências da autora com o Alzheimer, pois, tanto a mãe quanto a avó materna foram diagnosticadas com a doença. Por meio deste relato delicado e emocionante a médica nos mostra a urgência de mudar o nosso foco da cura para o cuidado, além de traçar um panorama histórico e cultural sobre o tratamento de diversos tipos de demência. Powell usa sua vivência como exemplo e discorre sobre o seu receio de desenvolver o Alzheimer quando alcançar uma idade mais avançada, e ainda faz críticas ferrenhas e análises a respeito do papel do Estado, das indústrias farmacêuticas e dos médicos no tratamento de pacientes com demência. Por fim, ela deseja que todos saibamos que a demência não é apenas sobre a perda da memória ou de um familiar querido, mas sobre preservar a dignidade e a esperança até o último instante. Este livro deixa uma mensagem clara para o leitor: perseverar em obter momentos significativos, repletos de respeito, cuidado e carinho até o fim é o que realmente importa. Sobre o autora: A Dra. Tia Powell é psiquiatra e diretora de Bioética no Centro Médico-Acadêmico Montefiore, da Faculdade de Medicina Albert Einstein/Nova York, onde também é diretora do programa de Mestrado em Bioética e professora de Epidemiologia e Psiquiatria. Possui experiência bioética em políticas públicas, demência, pandemias, cuidados paliativos, tomada de decisões médicas em situações críticas, doenças terminais, educação em bioética e ética dos desastres em saúde pública. Por quatro anos foi diretora executiva da comissão governamental de bioética New York State Task Force on Life and the Law. Ela também trabalhou em conjunto à Academia Nacional de Medicina dos Estados Unidos em muitos projetos ligados à saúde pública e desastres e, recentemente, participou do relatório de 2017 sobre abordagens comunitárias para enfrentar as desigualdades na saúde.