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Edição: 1ª Edição
Autor: Oliveira, Alexandre Miranda (Autor), Birchal,
Alice de Souza (Autor), Matos, Ana Carla Harmatiuk (Autor), Teixeira, Ana
Carolina Brochado (Autor), Neveres, Ana Luiza Maia (Autor), Rettore, Anna
Cristina De Carvalho (Autor), Carvalho, Bárbara Dias Duarte de (Autor), Silva,
Beatriz de Almeida Borges e (Autor), Konder, Carlos Nelson (Autor), Iannott,
Carolina de Castro (Autor), Bucar, Daniel (Autor), Teixeira, Daniele Chaves
(Autor), Souza, Eduardo Nunes de (Autor), Hironaka, Giselda Maria Fernandes N.
(Autor), Vilaça, Glísia Maris Macedo (Autor), Pereira, Jacqueline Lopes (Autor),
Aguirre, João Ricardo Brandão (Autor), Menezes, Joyceane Bezerra de (Autor),
Fachini, Laura Stefenon (Autor), Berlini, Luciana Fernandes (Autor), Moraes,
Maria Cecilia Bodin de (Autor), Sá, Maria de Fátima Freire de (Autor),
Valadares, Maria Goreth Macedo (Autor), Meireles, Rose Melo Venceslau (Autor),
Fleischmann, Simone Tassinari Cardoso (Autor), Rabelo, Sofia Miranda (Autor),
Lima, Taisa Maria Macena de (Autor), Coelho, Thais Câmara Maia Fernandes
(Autor), Teixeira, Ana Carolina Brochado (Coordenador), Rodrigues, Renata De
Lima (Coordenador)
Acabamento: Brochura
ISBN: 9788582424223
Ano de Publicação: 2020
Formato: 24 x 17 x 2.1 cm
Páginas: 398
Sinopse
“O fenômeno de contratualização das relações
familiares e das relações sucessórias, tão bem caracterizado na presente obra,
confirma a versão de que, no hodierno marco político e jurídico vigente, o
Estado somente deve limitar as liberdades individuais em nome de iguais
liberdades individuais, ou seja, na exata medida da proteção da
vulnerabilidade, seja em qualquer uma de suas possíveis facetas.
Na ausência da necessidade de tutela de vulnerabilidades, o Estado deve
sobrelevar seu compromisso democrático de valorização da autonomia dos
indivíduos na condução de seus interesses individuais, em nome da defesa de um
projeto constitucional ancorado sobre as bases do pluralismo e da dignidade da
pessoa humana.
Nesse sentido, os contratos, como a mais importante expressão da tradicional
categoria dos negócios jurídicos e da força jurígena da autonomia privada,
impõem-se como instrumento necessário para realização do projeto familiar e
sucessório dos indivíduos, quer seja na planificação de interesses existenciais,
como o planejamento familiar e a gestação de substituição, ou de clássicos
interesses patrimoniais, tais como a escolha do regime de bens do casamento e
da união estável até a ampliação da natureza jurídica do pacto antenupcial na
atual configuração do casamento.
A tendência à privatização da família chancelada pela Emenda Constitucional 66
acabou por transferir o controle da desconstituição familiar para os próprios
membros: liberdade e responsabilidade caminham cada vez mais juntas, sendo que
cônjuges e companheiros, a partir de uma arquitetura do projeto de vida
individual e familiar construído no decorrer do relacionamento é quem devem
definir os rumos familiares, a permanência ou não de vínculos pautados no afeto
e em outros valores relevantes para si. Não há dúvidas de que há limites a esse
movimento, principalmente quando estão em jogo situações jurídicas existenciais
e vulnerabilidades, ou seja, em algumas circunstâncias, a responsabilidade com
a alteridade deve ser prioritária a qualquer movimento que busque a
negociabilidade.
As coordenadoras buscaram reunir nesse livro algumas reflexões com o escopo de
problematizar dilemas numa “zona cinzenta” interdisciplinar, ou seja,
pretenderam problematizar espaços de autonomia negocial tanto no Direito de Família
quanto no Direito Sucessório, a partir de novas demandas sociais e realidades
familiares.
O fio condutor que permeia tais reflexões é exatamente esse: no século XXI,
como se revela a tensão entre ordem pública e autonomia privada? Quais são as
possíveis soluções para problemas derivados dessa tensão, frente à crescente
necessidade por espaços de liberdade no âmbito das relações familiares e do
direito sucessório?
Fica o convite para que o leitor possa nos acompanhar nessa trajetória de
questionamentos e problematizações e o agradecimento aos autores e à editora
Foco, por estarem conosco nesse projeto tão instigante”.
Etiquetas: direito comercial, direito, direito penal, direito civil, direito trabalhista, ação trabalhista, advogado, AGU, AGE, direito tributário, receita federal, tribunal de justiça, justiça, estatuto, legislação, direito internacional