Teoria do domínio do fato - 1ª Edição | 2020
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Edição: 1ª Edição
Autor: Henrick Lôbo
Acabamento: Brochura
ISBN: 9788594774453
Data de Publicação: 13/01/2020
Formato: 21 x 14 x 1 cm
Páginas: 80
Peso: 0.117kg


Sinopse

Falar em "Teoria do Domínio do Fato" sem compreender as razões de sua criação e sobretudo de sua aplicabilidade pode trazer graves problemas. Ainda mais quando se trata de falar em doutrina brasileira, na qual boa parte dos aplicadores se preocupa no máximo em copiar e reproduzir tais ou quais posiconamentos. As consequências podem ser desastrosas. Em nossa visão a doutrina tem fundamental papel na distinção de autor e partícipe (que, sabemos bem, nosso Código Penal já o faz de alguma forma no art. 29; diferentemente do sistema alemão, onde foi cunhada referida construção teórica). O Professor Kai Ambos refere com bastante percuciência como ocorre a aplicação da Teoria do Domínio do Fato na linha da jurisprudência alemã (Dominio Del Hecho por Dominio de Volutad en Virtud de Aparatos Organizados de Poder. Una Valoración Crítica y Ulteriores Aportaciones. Disponível em http://derechojusticiasociedad.blogspot.com.br/2009/05/dominio-del-hecho-por-dominio-de.html, acesso em 18 ago 2019). Vindo ao encontro do que sustentado pelo autor, são relevantes trazer aqui as considerações feitas sobre a aplicação da Teoria do Domínio do Fato por Artur de Brito Gueiros Souza e Carlos Eduadro Adriano Jaipassú quando assentam "a compatibilidade entre a teoria do domínio do fato e a precedente teoria objetivo formal. Isso porque a pessoa plenamente responsável que realiza diretamente as elementares do tipo deve ser considerada autor, pois detém o domínio final do resultado. Contudo, também será autor a pessoa que, embora não realizando o núcleo do tipo, detém o controle finalístico da sua perpetração. Por fim, será partícipe a pessoa que concorre para o crime sem deter tais características dogmáticas." (Curso de Direito Penal: parte geral. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. p. 293).
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

CAPÍTULO 1 - DOS SISTEMAS DE INTERVENÇÃO NO DE-
LITO – CONSIDERAÇÕES INICIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

CAPÍTULO 2 - DA AUTORIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.1. CONCEITO EXTENSIVO DE AUTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.2. CONCEITO RESTRITIVO DE AUTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.3. FORMAS DE MANIFESTAÇÃO DA AUTORIA . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.3.1. Autoria direta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.3.2. Coautoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.3.2.1.A coautoria nos crimes culposos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.3.2.2.A coautoria nos crimes omissivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.3.3. Autoria mediata . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.3.4. Autoria colateral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
CAPÍTULO 3 - PARTICIPAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
3.1. TEORIA DA ACESSORIEDADE DA PARTICIPAÇÃO . . . . . . . . . 36
3.2. DIMENSÕES DA ACESSORIEDADE DA PARTICIPAÇÃO . . . . . 37
3.2.1. Teoria da acessoriedade máxima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.2.2. Teoria da acessoriedade limitada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.2.3. Teoria da acessoriedade mínima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.2.4. Teoria da hiperacessoriedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.3. ESPÉCIES DE PARTICIPAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.3.1. Instigação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.3.2. Determinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
3.3.3. Cumplicidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
3.4. DISTINÇÃO ENTRE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO . . . . . . . . . . . 39
3.4.1. Teoria objetivo-formal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
3.4.2. Teoria objetivo-material . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3.4.3. Teoria subjetiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3.4.5. Teoria do domínio do fato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.5. DO TRATAMENTO LEGAL DADO AO CONCURSO DE
PESSOAS PELO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO . . . . . . . . . . . . . . 43
3.5.1. Artigo 29, caput, do Código Penal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3.5.2. Participação de somenos importância (artigo 29, § 1o, do
Código Penal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3.5.3. Cooperação dolosamente distinta (artigo 29, § 2o, do Código
Penal) . 44
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Ruim Bom

Etiquetas: Filosofia do direito, hermenêutica, hermenêutica jurídica, filosofia Jurídica, teoria geral do direito, ética jurídica, jusfilosófica, conceitos filosóficos, sistemas de idéias, direito e justiça, direito e poder, direito e sensibilidade, democracia, cosmopolitismo, justiça, direito, liberdade, ciência do direito