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                        Edição: 1ª Edição
Autor: Nádia Barbosa
Acabamento: Brochura
ISBN: 9786553610071
Data de Publicação: 30/11/2021
Formato: 19 x 13 x 1 cm
Páginas: 88
Peso: 0.1kg
Sinopse
NÁDIA BARBOSA é paraense de Belém e tece poesias. Este “Cartograma Imaginal” é seu segundo livro de poemas e, para mim, reúne mapas de experiências existenciais, moldes que abarcam nossa humanidade e que, por isso mesmo, nos permitem visualizar uma geografia de nós mesmos. 
O olhar da poeta vê de ângulos incomuns e encharca tudo de poesia. Daí que, não raro, vêm à tona versos desconcertantes, como em Equinócio (“Lá a brisa da manhã brinca em tua folhagem, em teus bosques e teu perfume é ouvido por minha alma”) ou em Silêncio (“Ando em volta da mudez a ouvir passos”). 
Há também uma doce melancolia na escrita de Nádia quando deságua nas memórias da infância ou quando, indo para o futuro, foca na alma que espera pelo devir do que se definirá de nossas vidas imaginadas: o resultado de nossas semeaduras, vitoriosas ou não. 
Leio os poemas de Nádia Barbosa, me alegro com a surpresa dos “achados” que permeiam os versos, que vêm do olhar dela capturando o entorno e remetendo ao que está implícito, mas não visível, e me lembro da afirmação de Rilke na primeira missiva a Franz Kappus no clássico Cartas A Um Jovem Poeta: “Para o criador, com efeito, não há pobreza nem lugar mesquinho e indiferente”. Nádia sabe disso e com sua poesia extrai do que se dá a ver riquezas quase nunca visíveis. 
 Vital Lima 
***
Nádia Barbosa se instala – e instala-nos – num lugar indefinido, numa espécie de não lugar, nessa “alma/ Papel em branco”, como nos diz em “Semeadura”, e quase adivinhamos que na sua escrita a produção da obra passa para segundo plano em relação à transformação do sujeito que escreve. O trabalho poético torna-se um trabalho sobre si: “Fazendo-me olhar por entre fendas/ (…) a alimentar a minha escrita interior”, diz-nos ainda em “A casa”. 
Cartografia Imaginal, esta bela obra poética, é também uma espécie de campo de destroços percorrido em toda a sua extensão pela paciência e inteligência da sua autora. 
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Etiquetas: Nádia Barbosa, Cartografia, Imaginal

