Edição: 1ª Edição
Autor: Marcelo Chiavassa de Mello Paula Lima | Vitor Morais de Andrade
Acabamento: Brochura
ISBN: 9786587684383
Data de Publicação: 03/09/2020
Formato: 23 x 16 x 3 cm
Páginas: 301
Peso: 0.456kg
Sinopse
Ao pensar no que escrever a respeito do livro agora lançado, lembrei de duas obras muito importantes para minha formação a respeito do tema que se apresenta: o mundo tecnológico/digital. Comecemos por elas.
Em 1964, Humberto Eco lançou um ensaio para analisar a cultura de massa (surgimento da TV etc.). A ideia central era que, ao se deparar com o novo mundo que surgia, os intelectuais se dividiam em duas categorias básicas: os apocalípticos, que sempre tinham uma visão extremamente crítica e negativa das inovações; e os integrados, que, com um certo otimismo ingênuo, acreditavam no progresso e no desenvolvimento. Para Humberto Eco, os apocalípticos detinham uma certa visão aristocrática, um certo nariz empinado, apontando os riscos do novo mundo; enquanto os integrados detinham uma certa visão populista, acreditando piamente nos benefícios sem freios das novidades. Analisando com um olhar atual, talvez os dois lados tivessem razão: ao mesmo tempo que a cultura de massas alienaria as pessoas, permitindo uma disseminação - democratização - das informações, o que possibilitaria uma melhoria na vida destas mesmas pessoas. Uma das leituras possíveis da obra de Umberto Eco vai neste sentido: "Então a fórmula Apocalípticos e Integrados não sugeriria a oposição entre duas atitudes (e os dois termos que teriam valor de substantivo), mas a predição de adjetivos complementares, adaptáveis a esses mesmos produtores de uma critica popular da cultura popular."1 Podemos retomar o contexto deste debate quando enfrentamos as discussões a respeito das inovações tecnológicas da atualidade. Discussão difícil, mas ainda necessária
SUMÁRIO
PREFÁCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
NOTA DOS AUTORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1. SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.1 AS MUDANÇAS SOCIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.2 A SOCIEDADE DA VIGILÂNCIA E SOCIEDADE DA CLASSIFICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2. INTERNET . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.1. HISTÓRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.2. ICANN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.3. COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL (CGI.BR) . . 37
2.4. IANA, DOMÍNIO E DNS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3. REGULAÇÃO DA INTERNET . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
3.1. PRINCIPAIS MARCOS REGULATÓRIOS ESPECIAIS QUE TUTELAM A INTERNET NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
4. NEUTRALIDADE DA REDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
4.1. O CASO EUA E A NEUTRALIDADE DA REDE . . . . . . . . . . . 70
5. PROVEDORES DE INTERNET . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
5.1. PROVEDORES DE BACKBONE......................... 73
5.2. PROVEDORES DE ACESSO/CONEXÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
5.3. PROVEDORES DE HOSPEDAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
5.4. PROVEDORES DE APLICAÇÕES NA INTERNET . . . . . . . . . 78
6. OBRIGAÇÕES E A RESPONSABILIDADE DOS PROVEDORES DE INTERNET NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 80
6.1. OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADE CIVIL DOS PROVEDORES DE CONEXÃO NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
6.2. OBRIGAÇÕES DOS PROVEDORES DE APLICAÇÃO NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83