Ilusão - 1ª Edição | 2021
R$44,70
1x de R$44,70    
1x R$44,70 sem juros

Modelo:: Livro
Produto em estoque


Calcule o frete para sua região

Edição: 1ª Edição
Autor: Marco Aurélio de Souza
Acabamento: Brochura
ISBN: 9786589624165
Data de Publicação: 30/06/2021
Formato: 17 x 13 x 1 cm
Páginas: 112
Peso: 0.1kg


Sinopse

Segundo Freud, a religião é fundada sobre um parricídio: da morte do macho alfa primordial, e da culpa originária dessa morte, é que nasce a religião. Na literatura não é muito diferente. Segundo Harold Bloom, em A angústia da influência, uma nova geração literária precisa matar simbolicamente a velha, sobretudo no nome de seus principais representantes. Na história literária brasileira, Coelho Neto e Olavo Bilac foram os alvos dos modernistas de 22, os modernistas de 22 foram os alvos da Geração de 45 que, por sua vez, foi o alvo dos concretistas. É como uma quadrilha de necrológios. Aqui, na terra das araucárias, não foi muito diferente. Em 1946, quando surge um jovem talentoso e querendo botar banca, quem ele elege para ser sacrificado no altar da renovação literária? Emiliano Perneta, o outrora príncipe dos poetas paranaenses. O jovem em questão é Dalton Trevisan, que mais tarde, já contista consagrado, será objeto da iconoclastia de um poeta que então surgia: Paulo Leminski. Todavia, nessa sucessão de gerações, o antigo príncipe ficou meio de banda, com seus livros empoeirados nas bibliotecas e sumidos das livrarias. Como ressurreições também ocorrem nas religiões e nas literaturas, já passamos da hora de exumar a obra do autor de Ilusão e, sem peias nem preconceito, ver o que havia de autopromoção juvenil na atitude de Dalton. O poeta, prosador e pesquisador Marco Aurélio de Souza, com esta re-escritura do livro mais icônico de Perneta, vem dar uma importante contribuição a essa tarefa – e isso no ano do centenário de morte do príncipe. Oscilando com exímia habilidade entre a paródia e a paráfrase, desfiam-se os poemas deste livro, lembrando-nos que a literatura não se faz nas nuvens, como queriam os nefelibatas do tempo de Emiliano, mas sim num diálogo denso e tenso com as gerações anteriores. Afinal, só nos ombros dos gigantes enxergamos melhor. É o que Marco Aurélio nos mostra: re-lendo o passado, re-escrevendo o presente. Com Ilusão, sem ilusões. Otto Leopoldo Winck, escritor Outono 2021 ISBN: 978-65-89624-16-5 112 pág.
Nota: HTML não suportado.
Avaliação
Ruim Bom

Etiquetas: Marco Aurélio de Souza, Ilusão