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Edição: 1ª Edição
Autor: Francisco Sérgio Marçal Coelho
Acabamento: Brochura
ISBN: 9788546221004
Data de Publicação: 01/09/2022
Formato: 21 x 14 x 1.96 cm
Páginas: 376
Peso: 0.43kg
Sinopse
A vida moderna nos leva a perder o sentido de continuidade. Falamos em construção histórica, pátria, herança cultural, mas somos superficiais, não ousamos mergulhar fundo em nossas raízes. Não percebemos como nossa “aparição” em uma sociedade nos liga a um passado que nós desconhecemos e que, se escrutinado, poderia deixar perceber que, para vivermos o aqui e o agora, foi necessário que centenas de outras pessoas existissem, escrevessem suas histórias e seus dramas através das épocas passadas a fim de virar o mundo de ponta cabeça. Hobbes é um desses iconoclastas. Em sua longa produtiva vida ele mudou o mundo quebrando o paradigma medieval, que perdurava há mais de um milênio, alicerçado no dogma e nos jogou na modernidade. Ele apoiava a monarquia, mas se recusava a ser súdito incondicional. Defendeu a soberania absoluta sem renunciar o direito à vida, à segurança e à liberdade naquilo que a Lei permitisse. Praticava a religião e, no entanto, abominou o dogmatismo e a supremacia do báculo sobre assuntos políticos. Nos dias atuais, Bauman, diante do quadro de incerteza e insegurança, convida Hobbes como comensal um tanto incômodo à sua mesa. Vale a pena participar desse banquete.APRESENTAÇÃO
Sobre livros e homens
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
O LEVIATÃ NÃO ENCERRA O PERIGO DA GUERRA
1. Hobbes se debate contra antigos paradigmas
1.1 Para obter a paz é necessário entender as causas da guerra
1.2 O estudo geral dos corpos e do movimento
1.3 A razão fundamenta a saída do estado de guerra
CAPÍTULO II
O LEVIATÃ NÃO PODE EXTINGUIR AS PAIXÕES
2. O pacto fundante em três atos da razão: transferir, autorizar e submeter-se
2.1 Como elevar a multidão à condição de corpo coletivo passível de ser representado
2.2 As ameaças que podem levar ao enfraquecimento ou dissolução do pacto
2.3 A soberania absoluta como condição de manter o pacto e proteger o povo
2.4 A missão de bem instruir e convencer o povo acerca do seu dever
CAPÍTULO III
A SECULARIZAÇÃO PARA NEUTRALIZAR OS AGENTES SEDUTORES
3. A indivisibilidade da soberania provém de uma leitura singular das Escrituras
3.1 A falta de compreensão da missão do Cristo e de seu papel de rei
3.2 A legitimidade do soberano como autoridade eclesiástica
3.3 O que deve fazer o súdito cristão para entrar no reino dos céus
CAPÍTULO IV
A OPINIÃO TUTELADA COMO ANTÍDOTO AO PODER DAS TREVAS
4. O pretenso ateísmo de Hobbes
4.1 Os representantes do reino das trevas citados por Hobbes: seus métodos e objetivos
4.2 As forças das trevas contam com a superstição do povo
4.3 A apropriação do conceito de Filosofia e da herança greco-romana
4.4 A perenidade do Leviatã passa pela reforma das Universidades
4.5 O controle da opinião como solução e o veto do soberano ao sonho de Hobbes
CAPÍTULO V
HOBBES COMO ASSÍDUO COMENSAL NA PÓS-MODERNIDADE
5. A afirmação da liberdade e dos direitos percorrem uma longa trajetória histórica
5.1 Dos contratualistas a um sonho de prosperidade universal
5.2 O iluminismo como utopia viável e o despertar para a era dos direitos
5.3 A razão leva para um beco sem saída: o amargo despertar
5.4 A pós-modernidade parece ressuscitar o estado de natureza hobbesiano
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Etiquetas: HISTÓRIA, FILOSOFIA, ESTADO DE NATUREZA, PACTO SOCIAL, ESTADO SOBERANO, GLOBALIZAÇÃO, PÓS-MODERNIDADE, HOBBES, BAUMAN