As subjetividades em revolta: Institucionalismo françês e novas análises - 1ª Edição | 2020
R$88,00
2x de R$44,00    
1x R$88,00 sem juros 2x R$44,00 sem juros

Marca:: Lamparina
Modelo:: Livro
PRÉ-VENDA


Calcule o frete para sua região

Edição: 1ª Edição
Autor: Heliana de Barros Conde Rodrigues | Joel Birmam (Apresentação) | Cecília Coimbra (Prefácio) | Rosimeri de Oliveira Dias (Posfácio)
Acabamento: Brochura
ISBN: 9788583160632
Ano de Publicação: 2020
Formato: 23 x 16 x 3.5 cm
Páginas: 680
Peso: 0.95kg


Sinopse

Este livro constrói a história da análise institucional francesa, em suas vertentes socioanalítica (René Lourau, Georges Lapassade) e esquizoanalítica (Gilles Deleuze, Felix Guattari). Diferentemente de outras formas de historicização de tipo positivista, anacronista ou hagiográfico, faz com que o institucionalismo emerja como singularidade em meio aos regimes de verdade, prática e subjetivação que marcaram a intelectualidade francesa no século XX, do pós-guerra ao início da década de 1980. Nesse percurso, configuram-se dois grandes períodos: o primeiro é dimensionado por um eixo horizontal que incita a uma escolha obrigatória entre os mundos do Leste (comunista) e do Oeste (capitalista), estendendo-se de 1944/45 a 1956; o segundo, por um eixo vertical que confronta o Norte (colonizador) ao Sul (colonizado), prolongando-se de 1955/56 a 1968. Esta última lógica abarca uma série de colonialismos externos (entre nações) e internos (entre racionalidades, idades, estatutos, classes, sexualidades, saberes, raças, gêneros etc.), culminando na grande recusa de Maio de 1968, com seus múltiplos efeitos epistemológicos, políticos e ético-estéticos. O institucionalismo francês pode, assim, ser apreendido como resultante da abertura teórico/prático/ética a esta lógica da revolta, a qual marca tanto a socioanálise quanto a esquizoanálise, que se diferenciam, outrossim, pela predominância respectiva do referencial dialético e da filosofia da diferença. As inúmeras camadas de que o presente livro é composto – literárias, artísticas, cinematográficas, partidárias, filosóficas, midiáticas, bélicas, teatrais, científicas, desejantes, profissionais, acadêmico-universitárias etc. – facultam, inclusive, o estabelecimento de uma comparação entre as duas vertentes, em que são analisadas suas contribuições e/ou limitações para a invenção de novas análises – desnaturalizadoras, transversalizantes e micropolíticas. Heliana Conde Professora do Departamento de Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia da Uerj. Leciona, escreve e pesquisa sobre psicologia social, com ênfase em história da psicologia, e temas que envolvem práticas grupais, análise institucional, desinstitucionalização psiquiátrica, história oral, genealogia foucaultiana e produção de subjetividade. Publicou Ensaios sobre Michel Foucault no Brasil (2016), e co-organizou com Rosimeri de Oliveira Dias Escritas de si (2019), ambos pela Lamparina.
Prefácio: O ingovernável das forças… 

Cecilia Maria Bouças Coimbra




1. Introdução 

1.1. “Uma vida inteira que poderia ter sido e que não foi” 

1.2. Saberes, poderes e éticas (se é que devem existir ciências humanas) 

1.3. “Há mais de uma família na tribo de Clio” 

1.3.1. O jornalista onisciente, a galinha poedeira e o especialista 

1.3.2. O concurso de tiro e os engenhos de guerra 

1.3.3. Caleidoscopizando 

1.3.4. Ontologia histórica ou epistemologia? 

1.3.5. Reunindo os fragmentos… 8

2. O caminho dos franceses 9

2.1. Para ficcionar uma ficção 

2.2. Por uma cronologia da aventura 6

2.3. A invenção do real 

2.3.1. Do efeito Stalingrado à ruína das plantações do escritor (1944/1945–1956)

2.3.2. Do “desafio de Bandung a Billancourt” à “grande recusa” (1955/1956–1968)




3. Conclusões contra o fim da história 

3.1. O finito e o ilimitado 

3.2. O caleidoscópio em visão panorâmica 

3.2.1. Do “maio feito Mao” ao “gulag” (1968/1969–1974) 

3.2.2. Do “arrependimento” ao “triunfo da rosa” 

3.2.3. Os anos de inverno (1981–…?) 

3.3. Algumas pistas e aberturas: notas sobre o mesmo e o outro 

3.3.1. Desnaturalizar via instituição? 

3.3.2. Transversalizar, implicar 

3.3.3. O macro, o micro e os perigos 

3.3.4. A ficção contra a mühlmanização 
Referências 

Posfácio: As revoltas às insubordinações de ficcionar história 

Rosimeri de Oliveira Dias

Índice onomástico 
Nota: HTML não suportado.
Avaliação
Ruim Bom

Etiquetas: Esquizoanalítica, Maio de 1968, Singularidades, História da análise institucional, René Lourau, Georges Lapassade, Felix Guatari, Gilles Deleuze, Joel Birmam, Leste comunista, Oeste capitalista, Norte colonizador, Sul colonizado, Nacionalidades, Sexualidades, Efeitos epistemológicos político, Ético-estético, Referencial dialético, Filosofia da diferença, Teórico prático ético, Camadas artísticas, Literárias, Cinematográficas, Psicanálise, Século XX