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Acabamento: Brochura
ISBN: 9789724412962
Ano de Publicação: 2007
Formato: 23 x 16 x 1,5 cm
Páginas: 174
Sinopse
Na
Antiguidade, o aborto era fundamentalmente uma questão das mulheres, tal como o
eram a gravidez e o parto. Devido aos escassos conhecimentos médicos, o feto
era considerado uma espécie de apêndice do corpo da mãe. Assim, no mundo
greco-romano, o aborto era punível apenas nos casos em que lesasse um interesse
masculino. É o cristianismo que primeiramente equipara o aborto ao homicídio,
mas serão precisos séculos para identificar o momento em que ocorre a animação
do feto. Entre o século XVII e o século XVIII, o feto adquire uma autonomia própria,
graças aos avanços científicos, e, após 1789, entra na esfera pública. O Estado
privilegia a vida do futuro cidadão, trabalhador e soldado, em relação à da
mãe, punindo severamente o aborto. Após a nova inversão operada pelo movimento
feminista e pela despenalização do aborto, hoje muitos sinais dizem que algo
está de novo a mudar: uma questão de todos, homens e mulheres?
Etiquetas: história, geografia, atlas, ciências, biodiversidade, best-seller
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