Gestão internacional - 1ª Edição | 2006

Apresentar uma obra desenvolvida sob coordenação dos professores Betânia Tanure e Roberto G. Duarte é para mim uma satisfação pessoal. Este trabalho não é apenas mais um referencial teórico, mas um instrumento útil de aprendizado baseado na experiência. Aqui estão reunidos estudos de excelentes profissionais, que buscam identificar e analisar os aspectos envolvidos nas diferentes experiências de internacionalização de empresas. São autores pioneiros em traduzir para o plano científico os cases brasileiros, sejam eles de empresas brasileiras ou empresas de capital estrangeiro, caracterizados por alto grau de empirismo: o diferencial realístico e de pronta aplicabilidade deste trabalho. Não se pode cogitar a construção de um país desenvolvido, com destacada inserção de sua economia no comércio internacional, sem passar pela criação de empresas de primeira linha, com alto grau de internacionalização. Neste livro o leitor encontrará uma análise detalhada das estratégias e histórias de diversas empresas brasileiras que se lançaram no mercado mundial. São empresas baseadas em países emergentes, como o Brasil, que em pouco tempo figurarão entre as principais forças mundiais de seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento, um dos pilares da política industrial, da tecnológica e de comércio exterior brasileira. A presente obra é um exemplo de integração e convivência internacionais. A diversidade de origem, formação acadêmica e cultural dos co-autores bem o demonstra. Suas experiências incluem vínculos com diversas instituições de renome internacional, como Insead, Harvard, MIT, London Business School, Cambridge, Stanford, Wharton e Cornell, entre outras. Tenho certeza de que os leitores encontrarão aqui uma referência útil e prática, rica em ensinamentos construídos em parâmetros teóricos, porém essencialmente empíricos. Esta obra é um exemplo da aplicação da máxima desenvolvida pelo fundador da Sadia, Attílio Fontana, segundo a qual? É inteligente aprender com os próprios erros, mas é sábio aprender com os erros alheios?