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Edição: 1ª Edição
Autor: Teixeira Coelho
Acabamento: Brochura
ISBN: 9788573216226
Ano de Publicação: 2020
Formato: 22,5 x 15,5 x 1 cm
Páginas: 128
Sinopse
Um
grupo de amigos decide reunir-se em São Petersburgo, um epicentro da história
do século 20, para conferir o que sonharam a partir dela, ver se poderiam ter
sonhado outros sonhos, definir o que ficou de vez para trás e celebrar finais e
recomeços. Um deles segue na frente, a preparar o encontro. Seu primeiro embate
será com o que vive naquele exato instante, feito de realidade e imaginário –
como todos. São Petersburgo, na Rússia que virou URSS antes de voltar a ser
Rússia, assim como a cidade conheceu, ela mesma, outros tantos nomes, é o
cenário que um grupo de amigos escolhe para um ajuste de contas de cada um
consigo mesmo mais do que com a História. Querem sonhar juntos e descobrir se
sonhos coletivos eram e são possíveis. Decidindo viajar antes dos outros para
acertar os detalhes da reunião, mas sem um plano específico, Josep Marília
descobre que uma primeira e insuspeitada barreira a vencer, opaca de tão
evidente, é o momento que vive naquele seu próprio presente ao lado da amante
ou namorada ou amiga. Se grande parte do futuro “é inteiramente inacessível”,
escreve Eric Hobsbawm, o passado – que o grupo quer recuperar, reexaminar e
voltar a sentir – não o é menos. Como o presente. O choque entre tempos e
sensibilidades, feito de prazeres desencontrados tanto quanto compartilhados,
de impasses multiplicados, encerramentos e retomadas imprevistos, poderia ser
um drama – mas revela-se apenas uma variação da celebração esperada. E Josep
Marília comemora-a, a seu modo. Puro Gesto, literatura de iniciação ao século
21. Quando tem de descrever-se, o autor opta pela expressão armador de
narrativas, nos vários sentidos de armador: aquele que dispõe adornos para uma
festa, prepara armadilhas, explora uma embarcação mesmo não sendo seu
proprietário, aquilo onde se prende uma rede de dormir, aquele que trabalha com
funerais ou que abastece um navio com equipamentos e que fornece armas mesmo
sem saber manejá-las. E não faz distinção entre narrativas do tipo antes
chamado de ficção, ou romances, e as ditas ensaísticas ou teóricas, que não
passam de diferentes janelas dando para a realidade. Isso justifica, como diz,
ter sido o narrador de História natural da ditadura, Niemeyer um romance,
Fúrias da mente, Colosso ou de A cultura e seu contrário e eCultura, a utopia
final- ou de haver proposto narrativas para o Museu de Arte Contemporânea da
USP, como seu diretor, e para o MASP, na condição de curador-coordenado
Etiquetas: romance, contos, poesias, poemas, best-seller, literatura