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Iniciação ao processo penal - 1ª Edição | 2017
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Edição: 1ª Edição
Autor: Fauzi Hassan Choukr
Acabamento: Brochura
ISBN: 9788594770813
Data de Publicação: 01/01/2017
Formato: 23 x 16 x 4 cm
Páginas: 840
Peso: 0.922kg


Sinopse

Iniciação ao processo penal constitui o esforço de analisar o ordenamento processual penal brasileiro a partir das suas bases na Constituição da República de 1988 e da Convenção Americana de Direitos Humanos (1969; 1992 e 1998) e, com isso, demonstrar as profundas inconsistências teórico-normativas entre esses fundamentos e nosso Código de Processo Penal produzido num momento de exceção ao Estado de Direito e que veio à luz no auge de uma ditadura civil (1942). Para alcançar esse objetivo foi realizada uma extensa pesquisa doutrinária nacional e internacional, bem como a análise de precedentes no direito interno, especialmente no que toca ao controle de constitucionalidade como, também, nos da Corte Interamericana de Direitos Humanos, os quais iluminam as discussões contemporâneas na matéria. Igualmente, por meio de uma ampla pesquisa de origens históricas, demonstra-se como inúmeros mecanismos legais entraram e permanecem em nosso ordenamento mesmo em marcante desconformidade constitucional e convencional. O resultado é um texto que busca fornecer aos que atuam no campo processual penal, seja no âmbito acadêmico, seja na construção de seus casos práticos, uma nova dimensão de conhecimento vivo e atuante. Uma base de apoio para salas de aula e de audiência em igual medida, pois para que haja a boa prática é necessária a adequada sustentação teórica.
ÍNDICE

PREFÁCIO. 19

CAPÍTULO 1

FUNDAMENTOS E PRINCÍPIOS 21

CONCEITO DE PROCESSO PENAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
OBJETO DO PROCESSO PENAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
FINALIDADES DO PROCESSO PENAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
A CONFORMACAO DO PROCESSO PENAL A CONSTITUICAO E A
CADH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

4.1 A CONSTITUICAO E SUA OBRIGATORIA PROJECAO PARA O PROCESSO

PENAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

4.2 O SISTEMA INTERAMERICANO DE DIREITOS HUMANOS E O

PROCESSO PENAL BRASILEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

MODELOS PROCESSUAIS E ESTRUTURA CONSTITUCIONAL . . . . . . . 38
A DOUTRINA E A FORMACAO DO PROCESSO PENAL . . . . . . . . . . . . . . 44
A IMPORTANCIA DO PAPEL NORMATIVO DOS TRIBUNAIS NA
FORMACAO DO PROCESSO PENAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

FONTES LEGISLATIVAS DE DIREITO INTERNO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
8.1 LIMITES “NEGATIVOS” A PRODUCAO DA NORMA PROCESSUAL PENAL . . . 51

8.1.1. A “lei delegada” . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .51

8.1.2. A medida provisória . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . 51

8.2. OPCOES “POSITIVAS” A PRODUCAO DA NORMA PROCESSUAL . . . . . . . . . . . 53

8.2.1. A “lei ordinária” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . 53

8.2.2. A “Lei Complementar” e seu papel no modelo legislativo Processual Penal . . .. . 53

8.3. PONTOS DE ESTRANGULAMENTO DO SISTEMA NORMATIVO . . . . . . . . . . . 54

8.3.1. A competência legislativa sobre processo e procedimento . . . . .. . . . . . . . 54

8.3.2 Os limites normativos sobre organização judiciária . . . . . .. . . . . . . . 55

NORMA PROCESSUAL PENAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
9.1 ESTRUTURA DA NORMA PROCESSUAL PENAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57

9.1.1. Das chamadas normas mistas ou híbridas . . . . . . .. . . . . . . . . . . . 59

9.1.2 A integração do ordenamento processual e os limites à analogia . . . . . . .. . . . 59

9.2 EFICACIA DA NORMA NO TEMPO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

9.3. EFICACIA DA NORMA NO ESPACO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63

9.4. INTERPRETACAO DA NORMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63

CAPÍTULO 2

DOS SUJEITOS NO PROCESSO PENAL 65

A PESSOA ACUSADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
1.1. FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL-CONVENCIONAL DA POSICAO

JURIDICA DA PESSOA ACUSADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

1.1.1. A presunção de inocência . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

1.1.1.1. Projeções da presunção de inocência . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . .65

1.1.2. Presunção de inocência e presunção de não culpabilidade . . . . . 66

1.1.3. Desdobramentos: o direito ao conhecimento da persecução . .. . . 68

1.1.3.1. O art. 366 do CPP na Lei 9271/96 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . .69

1.1.3.2. A citação ficta e sua desconformidade a CADH . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .70

1.1.4. O direito de não produzir prova contra si mesmo . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . 72

1.1.5. O interrogatório e o direito ao silêncio . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . 77

1.1.5.1. O local do interrogatório e a carta-precatória . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .79

1.1.5.2. O ato a distancia: o emprego da videoconferência . . . .. . . . . . . . . . . 79

1.1.5.3. A estrutura do interrogatório . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .81

1.1.5.4. Interrogatório e confissão . . . . . . . . .. . . . . . . . .82

1.1.5.5. Interrogatório e intervenção de correu . . . . .. . . . . . . . . . .83

1.2. A INIMPUTABILIDADE DA PESSOA ACUSADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83

A PESSOA ACUSADA: PESSOA JURIDICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
A POSICAO JURIDICA DA VITIMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
3.1 VITIMA NO CENARIO PROCESSUAL PENAL – ALGUMAS OBSERVACOES

HISTORICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88

3.2. A VITIMA NA CR/88 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90

3.2.1. Vítima e controle da inação do Ministério Público na Constituição de 1988 .. . . 90

3.2.2. Vítima e Lei 9099/95 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . 91

3.2.3. A vítima no Código de Processo Penal . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . 92

3.2.3.1. Vitima e prova penal. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .92

3.2.3.2. Assistência psicossocial a vitima . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .95

3.2.3.3. O ressarcimento a vitima: a ação civil ex delicto . . . . . . . .. . . . . . . . .96

3.2.3.3.1. A ação executiva ex delicto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .100

3.2.3.3.1.1. Sentença condenatória ilíquida . . . . . .. . . . . . . 100

3.2.3.3.1.2. Sentença condenatória parcialmente líquida: o art. 387 do CPP . . . .. . . . . . .100

3.2.3.3.2. Ação civil de conhecimento ex delicto . . . . . .. . . . . . .108

3.2.3.3.2.1. Os limites de prejudicialidade da sentença absolutória penal . .. . . . . . . 108

3.2.3.3.2.2. Os limites de prejudicialidade do arquivamento da investigaç
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